2014

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sábado, 29 de agosto de 2009

Briga entre skinheads e skatistas em SP


Cinco pessoas continuam presas na tarde deste sábado (29) após uma briga envolvendo grupos de skinheads e skatistas ocorrida na noite de sexta-feira (28) na esquina das avenidas Paulista e Brigadeiro Luís Antônio. Dois adolescentes que haviam sido apreendidos junto com os presos foram liberados durante a manhã. Dez pessoas ficaram feridas no confronto, sendo que três precisaram ser socorridas para o Pronto-Socorro Vergueiro. Elas já tiveram alta. Equipes da Rondas Ostensivas com apoio de Motocicletas (Rocam) apreenderam socos-ingleses, correntes e até seis facas de combate (arma militar).

Segundo a polícia, o confronto ocorreu na entrada de um supermercado, quando um grupo de cerca de 15 skinheads abordou os skatistas que entravam no local. Segundo um dos membros do segundo grupo, a briga não foi marcada. “Nós vimos um grupo de quatro, cinco. A gente passou por eles, Entrando no mercado, eles começaram a nos ofender. Chegaram outros de carro, aí começaram a agressão verbal, até a hora que chutaram a mochila do meu amigo, foram para cima de outro, e fomos nos defender”, disse ele, que não quis se identificar.


A PM confirma que o confronto ocorreu por acaso. “Não foi nada marcado. Eles se cruzaram e teve início a briga. Os skatistas estão sempre na região e não causam problemas. Mas a intenção dos skinheads era arranjar confusão com qualquer grupo”, disse o tenente Pierre, que comandou a ação policial. Os cinco presos vão responder por lesão corporal, formação de quadrilha e corrupção de menores. O caso foi registrado no 4º Distrito Policial, na Consolação.

(fonte g1)

domingo, 23 de agosto de 2009

Peskizador musikau

Fala aew pessoal ....desculpe a demora , ano de vestibular e concursos é dificil ter tempo pra postar ....rsrsrsrs..


Mais venho aqui hoje pra fazer umas recomendações boas.

È isso mesmo não foi confirmado mas está ai para os fãs da

lady gaga show dela aqui no rio de janeiro em novembro

a data ainda não foi dita .Lady gaga vem gerando bastante polêmica ultimamente.

som : pop/dance.





classico!!!




bem agora momento classico , creio eu q todo mundo já ouviu falar e já escutou o mestre, a lenda do reggae jamaicano....sim eu estou falando de bob marley .

ele influenciou vários artistas em sua época e continua influenciando a nova geração da musica no mundo todo .
recomendo pra todas as idades , suas musicas possuem letras politizadas, religiozas (Jáh) , muita positividadeeeeeeeeee.
Bem pessoal , só isso proxima mátéria que vou postar é sobre um estilo musical q esta surgindo e ganhando força no cenário.....POWER POP ... vc sabe o q é isso? rsrsrsrss
ate a proxima.....!


domingo, 16 de agosto de 2009

Educação, diferença, diversidade e desigualdade

por Sérgio Carrara
Coordenador geral do CLam/ImS/UeRJ

Trabalhar simultaneamente a problemática de gênero, da diversidade sexual e das relações étnico-raciais, ou seja, abordar em conjunto a misoginia, a homofobia e o racismo não é apenas uma proposta absolutamente ousada, mas oportuna e necessária. No Brasil, o estudo destes três temas e dos correlativos processos de discriminação social deu origem a campos disciplinares distintos (quem estuda uma coisa não estuda outra), a diferentes arenas de atuação de ativistas (cujo diálogo entre si nem sempre é fácil) e, finalmente, a políticas públicas específicas.

Apesar dessa fragmentação, gênero, raça, etnia e sexualidade estão intimamente imbricados na vida social e na história das sociedades ocidentais e, portanto, necessitam de uma abordagem conjunta. Para trabalhar estes temas de forma transversal, será fundamental manter uma perspectiva não-essencialista em relação às diferenças. a adoção dessa perspectiva justifica-se eticamente, uma vez que o processo de naturalização das diferenças étnico-raciais, de gênero ou de orientação sexual, que marcou os séculos XIX e XX, vinculouse à restrição do acesso à cidadania a negros, indígenas, mulheres e homossexuais.

Lembremos, por exemplo, que até o início do século XX uma das justificativas para a não extensão às mulheres do direito ao voto baseava-se na idéia de que elas possuíam um cérebro menor e menos desenvolvido que o dos homens. este imperativo de encontrar no corpo as razões de tais diferenças, ou seja, de essencializá-las ou naturalizá-las, explica-se pela preponderância formal dos princípios políticos do Iluminismo, muito especialmente do princípio da igualdade. depois da Revolução Francesa, nas democracias liberais modernas, apenas desigualdades naturais, inscritas nos corpos, podiam justificar o não-acesso pleno à cidadania.

(...)

Obviamente, a questão do estatuto dessas diferenças é um debate aberto e muito delicado, e a "verdade" sobre isso não deve ser encerrada em uma cartilha ou doutrina de qualquer ordem. ao contrário, a escola precisa estar sempre preparada para apresentar não uma verdade absoluta, mas sim uma reflexão que possibilite aos alunos e às alunas compreenderem as implicações éticas e políticas de diferentes posições sobre o tema e construírem sua própria opinião nesse debate. a idéia de que educação não é doutrinação talvez valha aqui mais do que em qualquer outro campo, pois estaremos lidando com valores sociais muito arraigados e fundamentais.

Alguns autores vêm mostrando como discursos homofóbicos, misóginos ou sexistas e racistas estão profundamente articulados. Um dos exemplos mais interessantes diz respeito ao modo pelo qual, na Alemanha nazista, a ascensão do discurso racista afetou não apenas as mulheres judias ou ciganas, consideradas racialmente inferiores. Como se tratava de "proteger" a chamada raça ariana, considerada superior às demais, passou a ser atribuído às mulheres "arianas" o ambíguo estatuto de "mães da raça"e para cumprir esse papel deveriam ficar fora do espaço público, permanecendo em casa e ocupando-se apenas da tarefa de criar filhos "racialmente puros". Vê-se aqui como a adoção do racismo como política de estado acabou implicando a reclusão das mulheres ao espaço doméstico. Vale lembrar que, ainda na Alemanha nazista, o racismo anti-semita articulou-se também à discriminação de homossexuais. Vistos, como os judeus, como ameaças à raça ariana, acabaram igualmente sendo enviados a campos de concentração.

Além de relações históricas, há em situações bem cotidianas uma espécie de sinergia entre atitudes e discursos racistas, sexistas e homofóbicos. Um exemplo talvez banal: se um adolescente ou aluno manifesta qualquer sinal de homossexualidade, logo aparece alguém chamando-o de "mulherzinha" ou "mariquinha". O que poucos se perguntam é por que ser chamado de mulher pode ser ofensivo. Em que sentido ser feminino é mau? Aqui pode ser visto o modo como a misoginia e a homofobia se misturam e se reforçam. a discriminação em
relação às mulheres ou ao feminino articula-se à discriminação dos sexualmente diferentes, daqueles que são sexualmente atraídos por pessoas do mesmo sexo.

O sofrimento que emerge dessa situação para adolescentes de ambos os sexos talvez só possa ser realmente avaliado por aqueles/as que foram submetidos/as a tais processos de estigmatização e marginalização. Além disso, freqüentemente o discurso racista utiliza características atribuídas às mulheres para inferiorizar negros/as, indígenas ou outros grupos considerados inferiores: "São mais impressionáveis, mais imprevidentes, mais descontrolados, mais impulsivos" etc. e, como as mulheres, estariam mais próximos da natureza, devendo ser tutelados, ou seja, tratados como crianças, incapazes de exercer plenamente seus direitos políticos.

Assim, diferentes desigualdades se sobrepõem e se reforçam. Faz todo o sentido, portanto, discuti-las em conjunto, pois aquele que é considerado como cidadão, o sujeito político por excelência, é homem, branco e heterossexual. em torno dele constrói-se todo um universo de diferenças desvalorizadas, de subcidadãos e subcidadãs.

Ao discutir tais questões com os/as professores/as brasileiros/as, busca-se contribuir, mesmo que modestamente, com a escola em sua missão de formadora de pessoas dotadas de espírito crítico e de instrumentos conceituais para se posicionarem com equilíbrio em um mundo de diferenças e de infinitas variações. Pessoas que possam refletir sobre o acesso de todos/as à cidadania e compreender que, dentro dos limites da ética e dos direitos humanos, as diferenças devem ser respeitadas e promovidas e não utilizadas como critérios de exclusão social e política.

Precisamos, portanto, ir além da promoção de uma atitude apenas tolerante para com a diferença, o que em si já é uma grande tarefa, sem dúvida. Afinal, as sociedades fazem parte do fluxo mais geral da vida e a vida só persevera, só se renova, só resiste às forças que podem destruí-la através da produção contínua e incansável de diferenças, de infinitas variações. As sociedades também estão em fluxo contínuo, produzindo a cada geração novas idéias, novos estilos, novas identidades, novos valores e novas práticas sociais.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

brasiliaaa

desabafo:

!!!eu preciso de aula!!!