2014

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sábado, 17 de julho de 2010

Morre no Rio aluno atingido por bala perdida.

Morreu na manhã desta sexta-feira, 16, o menino Wesley Gilber Rodrigues, de 11 anos, atingido por uma bala perdida durante tiroteio por volta das 9 horas, dentro de uma sala de aula, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde.
O aluno estava dentro de uma unidade Centro Integrado de Educação Pública (Ciep), Rubens Gomes, em Barros Filho, no subúrbio do Rio, quando foi atingido no peito por um tiro. Wesley foi encaminhado pelos professores ao Hospital Estadual Carlos Chagas, onde chegou morto, segundo a Secretaria da Saúde.
Segundo a Polícia Militar, a troca de tiros ocorreu durante operação no Complexo da Pedreira, deixando seis suspeitos mortos, com idades entre 20 a 30 anos. Dois homens foram presos, nove caça-níqueis foram apreendidos, além de uma carabina, uma submetralhadora, 3 pistolas, um revólver e drogas.
Por conta do incidente, a Secretaria Municipal de Educação suspendeu as aulas da escola nesta sexta-feira. Na próxima segunda-feira, 19, uma equipe do Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas Municipais (Proinape) irá à unidade escolar para conversar com as crianças e professores.
Policiais da Divisão de Homicídios da Polícia Civil encontram-se, neste momento, no CIEP, em Costa Barros, Zona Norte do Rio, onde realizam uma minuciosa perícia para investigar as circunstâncias em que o estudante de 11 anos morreu, após ser baleado, e de onde partiu o disparo. A Polícia Civil só irá se pronunciar sobre o caso após a conclusão do inquérito.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,morre-aluno-atingido-por-bala-perdida-em-ciep-no-rio,582121,0.htm

Nessa mesma região onde fica o CIEP em que estudava Wesley Rodrigues, um caso parecido foi registrado há pouco tempo. Uma menina de 13 anos dirigia-se para uma escola municipal que fica próxima ao CIEP, e ao chegar ao local, descobriu que não haveria aula no dia devido às operações policiais que aconteciam no bairro. Quando voltava pra casa, foi atingida no olho, e perdeu a visão. Muitas crianças estão assustadas com a situação, e temem ir para a escola. A imagem de Wesley deve permanecer na cabeça de cada um de seus colegas de classe, e para eles deve ser uma imensa dor saber que o menino morreu dentro da escola, gerando assim um temor em relação ao local.
É triste saber que ainda não temos condições de segurança para sair de casa com a certeza de que estaremos de volta bem. A violência tem se alastrado por nosso estado, por todo o nosso país. Todos os dias temos mais notícias de pessoas que sofrem desse mal, do qual não podemos nos proteger. São crianças, trabalhadores, idosos, homens e mulheres: a violência não faz distinção. Para ela, somos todos iguais: ricos ou pobres, negros ou brancos, velhos ou novos,..
Esperamos que um dia possamos ter a tranquilidade de ir às ruas sem nos preocuparmos com o alto índice de assaltos, roubos e sequestros. Enquanto isso não acontece, fica a nossa mensagem de solidariedade a todas as vítimas desse mal irreversível.
"Enquanto houver quem faça o bem, ainda haverá esperança de um mundo melhor."

Dos salões de baile das cortes para as festas de 15 anos

Surgida em Viena no ano de 1776, a valsa é considerada a mãe das danças de salão. E também é, sem dúvidas a mais elegante. Esse ritmo que veio dos dançares camponeses ganhou rapidamente a aceitação dos nobres e tornou-se a dança mais sofisticada nos salões da França, Espanha e Portugal.

Os portugueses a trouxeram para o Brasil, juntamente com a corte que veio se refugiar em 1808. E assim começou a ser conhecida pelo mundo, passando por Boston em 1834, onde não teve uma boa aceitação.

Ao contrário das danças existentes na época, onde os pares dançavam separados, sem maiores contatos, a valsa implicava em um contato físico direto, sendo considerada vulgar e proibida em alguns lugares. Essa impressão permaneceu ainda na Inglaterra, onde sua aceitação foi lenta.

Se por um lado a valsa era tida como vulgar, por outro ela era muito bem aceita, principalmente pelas jovens que se apaixonaram pela "dança proibida" e graças à elas esse gênero tão lindo não foi extinguido. Aliás sua popularidade foi crescendo cada vez mais no século XIX por dois motivos: seus passos básicos eram fáceis de aprender e os salões de dança eram o único espaço para amantes e namorados se aproximarem.

Ao fim do século XIX a valsa já era praticada em todo o mundo, sem exceção e perdeu seu título de dança proibida para o tango.
Tipos de Valsa:

  • Valsa Vienesa - a pioneira entre as valsas, dançada em um ritmo bastante rápido.
  • Valsa Inglesa - variação da Valsa Vienesa, dançada em um ritmo mais lento.
  • Valsa Internacional Standard - dançada normalmente em competições, o par permanece na posição fechada.
  • Valsa Americana - incorpora vários movimentos, onde o par deixa de ter contato um com o outro.
  • Valsa Peruana - muito parecida com a valsa Inglesa, diferindo apenas no ritmo que passa a ser latino e espanhol.
  • Valsa Venezuelana - os venezuelanos incluíram seus próprios passos à valsa clássica.
  • Valsa "cross step" - inclui passos cruzados.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dica Cultural

Prato cheio pra quem curte um bom Jazz!

O grande, se não melhor, saxofonista brasileiro, Zé Canuto. Em seu primeiro disco solo, que trás um verdadeiro som de qualidade, misturando o tradicional Jazz com um pouco da brasilidade do Samba, Baião, Bossa, entre muitos outros rítimos, com uma sonoridade pura, limpa, dinâmica, muito natural e com diferentes nuances.
É fato que o som é bem mais acentuado para a vertente dos ritimos brasileiros do que pro tradicional Jazz, até porque, como diz o próprio Canuto, "é pretencioso chamar um músico brasileiro de jazzista, é como chamar um músico americano de sambista."
Sendo assim, uma definição básica e objetiva para o som, seria a de grandes músicos fazendo um som instrumental maravilhoso, com elementos do Jazz e da música brasileira, tais como muita Bossa Nova, Samba, Rítimos Nordestinos e é claro bastante improvisação, que é a alma do Jazz.
O disco conta também com um time de músicos de peso, tal como Marcos Nimrichter (Piano e Acordeom), Jurim Moreira (Bateria), Jakaré (Percussão), Aldivas Ayres (Trombone), Cristovão Bastos (Piano), Bororó (Baixo), Ricardo Leão (Piano), Fernando Caneca (Guitarra), Arthur Maia (Baixo), André Neiva (Baixo), Jessé Sadoc (Trompete), Dino Rangel (Guitarra), João Lyra (Violão), Marcus Teixeira (Violão), Jetro da Silva (Piano), entre outros, e é claro, Zé Canuto (Sax Alto, Tenor, Soprano, Barítono, Flauta, Moringa e Vocal).

Segue abaixo as faixas do disco (Clique para ouvir uma amostra):
01. Os Meninos (4:08)
02. Lindeza (3:51)
03. Cavalo de Batalha (5:15)
04. Terra da Esperança (4:48)
05. Igual na França (4:21)
06. Saudade do Começo (6:54)
07. Tamo' Junto (5:28)
08. Minha Esperança (4:23)
09. Forte Abraço (4:53)
10. Vamo' Viver (5:29)
11. Tú és Fiel (3:36)

Ficha Técnica
Lançado em: 2006
Gravado em: 2004, nos estúdios: OM e A Ilha Estúdios (mixado no Castelo Estúdio)
Gênero: Instrumental
Duração: 51:06
Label: Niterói Discos
Produzido por: Zé Canuto

Zé Canuto é formado em Teoria e Percepção Musical, pela escola de música Villa Lobos e em Harmonia Funcional, pela Escola Rio Música (professor Sérgio Benevenuto). Aos 18 anos, estudou sax alto com o professor francês Idriss Boudrioua, com quem conheceu o Jazz, pois até então sua formação era em cima da MPB (Chico Buarque, Edu Lobo, etc).

Em 1989 iniciou sua primeira turnê profissional trabalhando com o cantor Emílio Santiago. De lá pra cá vem atuando com vários artistas da música popular brasileira e internacional como Gal Costa, Simone, Jorge Benjor, Lenine, Daniela Mercury, Cássia Eller, Nico Rezende, Margareth Menezes, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Flora Purim, Airto Moreira, Barão Vermelho, Altay Veloso, Sueli Costa, Miúcha, Michel Legrand, Orquestra Sinfônica Brasileira, Billy Cobham, Marina Lima, Orlando Morais, Titãs, Rita Lee, Ed Motta, etc.
Zé Canuto também grava com vários artistas da MPB como Caetano Veloso, Gal Costa, Chico Buarque, Edu Lobo, Francis Hime, Fagner, Elza Soares, Alcione, Martinho da Villa, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Leny Andrade, Lulu Santos, Miúcha, Milton Nascimento, Gilberto Gil, Ivan Lins, entre muitos outros.
Na música instrumental vem atuando e gravando com muitos nomes como Quarteto Brasil (grupo do qual é um dos integrantes juntamente com Cristóvão Bastos, Jurim Moreira e Bororó), Aécio Flávio, Wagner Tiso, Luiz Avellar, Arthur Maia, Mou Brasil, Leandro Braga, Vítor Biglione, Pascoal Meirelles, Torcuato Mariano, Ricardo Leão, Paulo Braga, Dino Rangel, Wilson Meirelles, entre outros.
Atuou e ainda atua em gravações e apresentações de músicos e grupos da vertente gospel, como Carlinhos Félix, Josué Rodrigues, Mattos Nascimento, Kléber Lucas, Aline Barros, Fernanda Brum, Ministério Apascentar, e outros mais.

E não é brincando, nem puxando saco, quando digo que ele é reconhecido como um dos melhores saxofonista do Brasil e até do mundo.
Do início de sua carreira até hoje, sempre contou com boa aceitação do público e da crítica especializada tendo sido considerado um dos melhores saxofonistas do Brasil...

“...o brilhante saxofonista Zé Canuto...” (Folha de São Paulo, junho de 1992)
“...a revelação da década...o Jackie McLean brasileiro...” (O Globo, abril de 1991)
“...com um show de sax de Zé Canuto, músico excepcional que vale por um naipe inteiro.” (Jornal do Brasil, outubro de 1997)
“Arranjo orquestral agressivo com o ótimo sax de Zé Canuto fazendo contraponto à voz ...” (O Globo, outubro de 1997)
“...esta com uma introdução brilhante do saxofonista Zé Canuto.” (O Dia, setembro de 1997)

Zé Canuto também é representante de importantes marcas de instrumentos e acessórios para saxofone, tais como: Vandoren, Selmer, Yamaha e Beechler.

Quer conhecer um pouco do som dele?
Segue um vídeo dele tocando no SESC Brasil com o Quarteto Brasil:



Visite também: http://www.myspace.com/zecanuto

E toda segunda-feira, no Som Dom Dom (Rua General Osório, nº5, São Domingos - Niterói - RJ), Jazz com Dino Rangel e convidados como Mazinho Ventura, Marcio Bahia, Zé Canuto e grandes músicos.
Couvert individual - R$12,00
Com carteira de estudante - R$6,00