2014

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sábado, 27 de março de 2010

Resumão

Essa semana, o blog foi meio parado, né.. rs'
Mas vamos dar uma olhada no que apareceu essa semana por aqui:


Segunda feira (22), por Fred: http://catresmil.blogspot.com/2010/03/se-o-funk-e-cara-do-rio-merece-seu.html
Terça feira (23), por Renata Targino: http://catresmil.blogspot.com/2010/03/dilma-e-serra-se-despedem-dos-cargos.html
Sábado (27), http://catresmil.blogspot.com/2010/03/caso-isabella-nardoni-e-finalmente.html

Caso Isabella Nardoni é, finalmente, encerrado




Essa semana se falou sobre muita coisa. Mas não podemos negar que o julgamento do caso Isabella Nardoni tomou conta dos noticiários. De um lado, pessoas que esperavam justiça pela morte da pequena Isabella, e queriam a condenação do pai e da madrasta da menina. De outro lado, pessoas que acreditavam no casal, que tudo foi uma fatalidade, e que os dois não têm nada a ver com a situação. E no meio disso tudo, os protagonistas da notícia: Alexandre Nardoni, pai de Isabella, Anna Carolina Jatobá, madrasta, Ana Carolina de Oliveira, mãe, advogado de defesa, promotor, e um júri de sete pessoas, responsáveis por decidir o destino do casal, e a resolução do caso.

Tudo começou na segunda feira, quando o julgamento iniciou. Os dias foram intensos, muitas horas de julgamento: testemunhas de defesa, de acusação, o advogado de defesa falava, o promotor fazia réplica, etc etc. Maquetes que reproduziam o edifício London foram expostas ao júri. E assim passaram terça, quarta, quinta e sexta, o último dia de julgamento.


"Eles (Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá) estavam no apartamento quando Isabella foi jogada", disse o promotor Francisco Cembranelli, na primeira parte do debate entre defesa e acusação, ao comparar as ligações telefônicas entre vizinhos e polícia no dia do crime. Com base em uma reprodução cronológica das ligações, o promotor cravou: "Contra fato não há argumento."

Na segunda parte de sua exposição no quinto dia de julgamento do caso Isabella, o promotor Francisco Cembranelli continuou calcado na cronologia e na perícia para colocar o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá na cena do crime. Ele alegou que o depoimento dos réus não faz sentido. "No momento em que o casal estava lá dentro (do apartamento) é que ela foi defenestrada. Isso é prova científica, senhores jurados. Não cabe contestação", disse ele, usando a maquete para ilustrar seus argumentos.


O advogado de defesa, o criminalista Roberto Podval, usou dois apartes formais - interrupções dentro do código - para criticar a perícia e perguntar sobre as provas, que, segundo ele, não existem. "Como a defesa não pode discutir a perícia, vão dizer que a perita não presta", rebateu o promotor.


Cembranelli traçou um perfil psicológico de Anna Carolina Jatobá, dizendo que ela é uma pessoa "perturbada, cansada e dependente financeiramente da família do marido". Já Podval criticou a postura da imprensa e da sociedade no caso. "Se não houvesse essa loucura toda (olha para os jornalistas da sala), eles seriam absolvidos, porque não há provas. Eles entraram condenados sem serem julgados."

E foi na madrugada de sexta pra sábado que o caso encontrou, finalmente, uma resposta: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pela morte de Isabella.


O pai recebeu pena de 31 anos, um mês e dez dias, enquanto a madrasta foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão. O casal Nardoni vai cumprir a sentença em regime fechado. Eles foram condenados por homicídio triplamente qualificado, por usarem meio cruel, dificultarem a defesa da vítima e tentarem esconder o crime anterando o local.

Acompanhe toda a cronologia do caso em: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL386739-5605,00.html

Pesquisado em: http://noticias.br.msn.com/especial/casoisabella/artigo.aspx?cp-documentid=23736963

Ficamos felizes em saber que justiça foi feita !



Por Bruna Netto